Desigualdade Salarial de Gênero no Mercado de Trabalho
A origem da desigualdade
Segundo o estudo da
agência de pesquisa e tendência BOX1824, diferentemente do que muitos pensam, no
antigo Egito já existiu um tempo em que as mulheres ocupavam uma posição de
igualdade e até mesmo de superioridade em relação ao homem. Isso se dava porque
acreditavam que a mulher tinha um poder místico da criação pela sua capacidade
de gerar a vida. No Egito elas eram comparadas até com a intensidade do sol.
As mulheres tinham voz
tanto na esfera pública quanto na privada.
Porém, devido a uma grande influência grega o cenário passou a não ser
mais o mesmo. A partir do momento em que os homens passaram a destruir a
autoestima feminina e excluí-las de atividade públicas com o objetivo de
dominar a natureza.
Paula Englert aborda alguns temas sobre a desigualdade entre os homens e as mulheres, no Brasil: “Até
1943, existia uma lei regulamentando que mulheres deveriam ter salários 10%
menores que homens”; “Até 1979, as mulheres eram proibidas de praticar esportes
tidos como “incompatíveis” com as suas condições. Judô inclusive”;
A desigualdade salarial
pelo Mundo
As Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pesquisou 35 países (dos quais
não inclui o Brasil) e mostra a diferença salarial ao redor do mundo. Na Coreia
do Sul é onde essa diferença foi maior relatada com 36,7%, de desigualdade, ou seja,
se uma coreana ganha 1 dólar por dia, um coreano ganharia 1,367 dólar ao dia.
Isso é um problema também corriqueiro em países denominados como desenvolvidos. O Japão, por exemplo, apresenta uma diferença de 25,7% nos salários, nos EUA é de 18,9%, no Reino Unido 17,1%, na Alemanha 15,7% e na Espanha 11,5%. Segundo a pesquisa o país com menor índice é a Grécia com
4.5%.
Alguns fatores que
aumentam essa dessemelhança para as mulheres é a idade e quando há filhos nessa
equação. Há estudos que apontam
que a cada filho que um casal gera, a mulher perde 4% na sua média salarial,
enquanto o homem ganha 6%. Isso se dá ao fator do trabalho familiar que
normalmente as mulher o fazem, muitas vezes de maneira desproporcional, fazendo
assim essa média cair.
A desigualdade salarial no Brasil
Pesquisas do IBGE afirmam
que mulheres ainda recebem salários inferiores aos homens, independente do
cargo ocupado. Uma pesquisa realizada em 2018 aponta que mulheres entre 25 a 29
anos recebiam 87% dos rendimentos médios dos homens. Na faixa entre 30 a 39 anos
recebiam 81,6%. A faixa que tinha a maior desigualdade é a de 40 a 49 anos, em que o valor poderia chegar a 75%.
Nesta última faixa, o rendimento médio das mulheres eram de R$ 2.199 e os homens
R$ 2.935.
No contexto brasileiro, o País avançou neste quesito nos últimos 10 anos. Porém, ainda existem leis que
impossibilitam maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Segundo
a Organização das Nações Unidas (ONU), não há um único país e nem um único
setor que as mulheres têm salários iguais aos dos homens. Em média, as mulheres
ganham 23% a menos do que os homens.
Razões para a desigualdade salarial
Segundo
a pesquisadora Adriana Beringuy, do IBGE, existem duas razões para a
desigualdade no mercado de trabalho:
a) Mulheres mais novas possuem
escolaridade mais elevada do que mulheres mais velhas, além de estarem
inseridas em ocupações com salários maiores; e
b) A maternidade e cuidados com a
família influenciam no afastamento da mulher no mercado de trabalho por alguns
períodos. Por estes motivos, a sua volta ao mercado poderá ser mais difícil.
A pesquisa “Mulheres,
Empresas e o Direito: igualdade de gênero e inclusão econômica”, realizada em
15/05/2018, apontou que o fim da desigualdade salarial proporciona um aumento
de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB), equivalente a R$382 bilhões. O estudo
objetivou incentivar reformas legislativas e políticas públicas no âmbito da
desigualdade salarial e da desigualdade de gênero.
Equiparação dos salários entre mulheres e homens injetaria
R$ 465 bilhões na economia brasileira.
Segundo pesquisas feita pelo Instituto Locomotiva,
mostrou que se os salários das mulheres fossem equiparados aos dos homens, representaria
uma injeção de R$ 465 bilhões na economia brasileira. A partir dessa
equiparação Meirelles, em entrevista, disse que envolveria uma ampliação dos
salários das mulheres, e os salários dos homens continuariam o mesmo.
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Fernando Petri, 21 anos, Acadêmico do curso de Administração Pública.
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Publicado por:
Arthur Garrido, 21 anos, Acadêmico do curso de Administração Pública.
Fernando Petri, 21 anos, Acadêmico do curso de Administração Pública.
Paloma, 21
anos, Acadêmica do curso de Administração Pública.
Vinícius Prim, 21 anos, Acadêmico do curso de Administração Pública.
Yuri Vier,
22 anos, Acadêmico do curso de Administração Pública.
REFERÊNCIAS
Em pleno século XXI, com a toda a evolução, ainda há preconceito e desigualdade entre as mulheres e homens.
ResponderExcluirMuito bom pessoal, parabéns!! ����
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